A relação entre a natureza e a saúde mental tem sido objeto de estudo e interesse crescente nos últimos anos.
Novas descobertas sugerem que a presença de espaços verdes em áreas urbanas desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar mental e na redução da necessidade de serviços de saúde mental.
A ciência tem cada vez mais evidências dos benefícios dos espaços verdes para a saúde mental. Um estudo recente conduzido pela Escola de Saúde Pública da Universidade Texas A&M revelou que moradores de áreas urbanas com maior exposição a espaços verdes tendem a precisar de menos serviços de saúde mental.
Dr. Jay Maddock, professor regente de saúde ambiental e ocupacional na Texas A&M, enfatiza: “A associação entre a exposição à natureza e uma melhor saúde mental está bem estabelecida nos Estados Unidos e em outros lugares”.
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O estudo, realizado com mais de 61 milhões de consultas ambulatoriais no Texas, utilizou o NatureScore, uma métrica que avalia a quantidade e a qualidade dos elementos naturais em uma determinada localidade,levando em consideração fatores como poluição, cobertura vegetal e presença de parques.
Esta abordagem inovadora permitiu identificar que moradores de áreas urbanas com maior exposição à natureza tendem a necessitar de menos serviços de saúde mental.
O NatureScore é um sistema que avalia a quantidade e a qualidade dos elementos naturais em um determinado local, levando em consideração fatores como poluição, cobertura vegetal e presença de parques.
Segundo Omar M. Makram, autor principal do estudo, as descobertas são significativas e podem ter implicações importantes para o planejamento urbano. “Aumentar os espaços verdes nas cidades poderia promover o bem-estar e a saúde mental”, destaca Makram.
O estudo, realizado com mais de 61 milhões de consultas ambulatoriais no Texas, concluiu que as taxas de problemas de saúde mental, como depressão, transtornos bipolares, estresse e ansiedade, eram cerca de 50% mais baixas em áreas com NatureScore acima de 60.
Os resultados deste estudo têm implicações importantes para o planejamento urbano e a saúde pública. Priorizar a inclusão de espaços verdes nas cidades pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o bem-estar mental da comunidade.
Dr. Jay Maddock ressalta que o estudo oferece uma base sólida para argumentar que o planejamento urbano que prioriza espaços verdes pode ser uma intervenção eficaz para melhorar a saúde mental da comunidade.
À medida que as cidades evoluem, o foco na sustentabilidade e na qualidade de vida dos habitantes torna-se cada vez mais importante. Investir em espaços verdes não apenas beneficia o meio ambiente, mas também pode ser um investimento na saúde mental das gerações futuras.
A ciência confirma: a natureza é uma aliada poderosa para a saúde mental. Investir em espaços verdes nas cidades não só melhora a qualidade de vida, mas também pode reduzir a necessidade de serviços de saúde mental.
Portanto, ao planejar as cidades do futuro, é essencial priorizar o acesso à natureza como uma estratégia fundamental para promover o bem-estar e qualidade de vida de todos os cidadãos.
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